terça-feira, 29 de janeiro de 2008

CARTA ENVIADA A A.F.AVEIRO

Ex. Senhor Presidente da A.F.Aveiro, Dr. Elísio Carneiro.

Após as ocorrências do jogo de Domingo, entre a Oliveirense Futsal e o Barranha, respeitante à 1ª jornada da segunda volta, em carácter de URGENCIA, a Comissão Administrativa da Oliveirense Futsal, reuniu-se para apreciar os factos ocorridos, pois o que se está a passar não é normal. Estamos a ser perseguidos pelos Árbitros da A.F.Viseu. Como V.Ex. sabe os de Coimbra não podem ver as equipas de Aveiro, agora também temos que “levar” com os de Viseu. Devido a isso estamos a chamar a atenção a quem nomeia os árbitros, para ter mais um pouco de cuidado. Esta dupla de arbitragem, para além de ter apitado o jogo na Barranha, onde, inclusivamente estivemos a vencer, já, na segunda parte por 5-2, “derrotou-nos” com três expulsões, e umas quantas asneiras. Para além de nos ter prejudicado, nesse jogo, limitou-nos para as outras jornadas. Entendemos ter sido de má fé, pois duplo amarelo dá um jogo, e não dois como os nossos jogadores admoestados apanharam como castigo. A mesma dupla foi apitar nosso jogo que realizamos em Alcaria. Mais asneiras, atrás de asneiras. Pensávamos que era o factor casa, quando na passada sexta-feira vimos que era esta a dupla que vinha apitar, novamente, o primeiro jogo da segunda volta. Desde logo ficamos apreensivos, mas demos o benefício da dúvida.
Não queremos que nos beneficiem, só queremos que sejam isentos. Temos a convicta certeza de que errar é humano, agora sempre para o mesmo lado não. Se na primeira volta foi o que foi, ontem foi a gota de água. só não ouve problemas de maior, porque somos pacíficos. Embora vontade não nos tivesse faltava. Para além de faltas mal assinaladas, uma delas o guarda-redes do Barranha era expulso, anularam um golo limpo para 2-1. De seguida, não assinalou uma grande penalidade. Nesse contra-ataque imediato o Barranha fez o 1-3. Ainda reduzimos, mas, logo de seguida, mais uma falta inventada e o consequente livre directo, 2-4, com que se chegou ao intervalo. Na segunda parte foi um autentico descalabro e um festival de mal apitar. Faltas a nosso favor não assinaladas, simulação de um atleta que nos deu uma expulsão, mas o pior de tudo e o que nos deixa mais tristes, a arrogância, com que eles estavam. Para comprovar damos um exemplo: Atrás de uma baliza há um espaço de cinco metros. Nós não podíamos ir buscar a bola, mas os atletas do Barranha podiam. No assinalar das faltas, nos momentos mortos, sempre com um riso sinico, entre outros exemplos claros de que não estiveram para ajudar o espectáculo, neste caso, um jogo entre duas formações modestas da tabela classificativa, mas sim para actuar de má fé com a Oliveirense Futsal. Temos a certeza que o Sr. Observador tem muito que escrever. Claro se não omitir os factos ocorridos. Nós sabemos como são as coisa. Em conversa com um Observador de Aveiro, do Nacional, que no intervalo o foi cumprimentar, O Observador, em exercício, disse-lhe “vou ter muito que escrever e ainda vamos a meio”. As pessoas que estavam na bancada estavam indignadas com o que se estava ali a passar, e muito revoltados. Para bem da integridade física da dupla de arbitragem, que esteve em campo, foi bom estar a ser transmitido pela televisão o Sporting x Porto, pois caso contrario poderiam ter havido problemas a saída.
Agora, se no inicio da época tivemos problemas internos, inerentes a um mau planeamento da época, pelo motivo de falta de Direcção, com muito custo lá se arrancou para mais uma época, conscientes das dificuldades que é uma terceira divisão nacional, com um inicio longe das nossas expectativas. Após uma conversa, com o Técnico Óscar Pereira, resolvemos reestruturar o plantel, tendo para isso sido dispensados alguns jogadores e contratando outros, tentou-se dar uma maior qualidade á equipa, o problema é que para além da falta de sorte em alguns jogos, ainda temos tido o azar de terem sido nomeadas arbitragens, que não vêm actuar, conforme as leis e regulamentos, mas sim conforme querem… o que nos deixa tristes e sem vontade de continuar, pois já tivemos muitas duplas de Viseu, o que estranhamos. Entendemos, então, para bem dos espectáculos, que deve haver um maior cuidado, por parte de quem faz as nomeações, por isso tomamos a liberdade de pedir ajuda a A.F.Aveiro. O fecho do clube está em cima da mesa, pois temos poucos recursos financeiros, e com este andar, é muito complicado continuarmos, não estamos para estar a dar cabo da nossa saúde, num momento, dar cabo da vida, com alguma atitude, e de estarmos constantemente a ser motivos de chacota.


A Comissão Administrativa